Ligue seu Xbox 360 ou Playstation 3 e desfrute dos belos gráficos em 3D, animações fantásticas e uma jogabilidade incrível. Agora imagine um videogame com CPU 65C816 de 16 Bits e frequência de 3,58, 2,68, ou 1,79 MHz. Esta é configuração do Super Nintendo, videogame que marcou a década de 90, e acaba de completar 20 anos. Talvez os mais jovens só vejam nele um console atrasado e com péssimos gráficos. Mas para aqueles que cresceram com o videogame, é parte de uma vida.
O Super Nintendo nasceu como uma tentativa de concorrer com o sucesso do Megadrive, da Sega. Só que as coisas saíram melhor do que a encomenda: o console conseguiu alcançar a incrível marca de 50 milhões de unidades vendidas pelo mundo, um recorde para os padrões da época. Além disso, os lucros obtidos com a imensa aceitação do público possibilitaram que sua desenvolvedora consagrasse seus planos ambiciosos de criação do que viria ser uma nova revolução nos mercados dos games: os gráficos 3D do Nintendo 64.
Sua popularidade foi tão grande que foram lançados mais de 700 games em formato cartucho. Entender o motivo de todo esse sucesso é muito simples: o console ajudou a consagrar a popularidade de grandes franquias como Mario, Zelda, Final fantasy, Castlevania, Donkey Kong e Megaman. Por isso, alguns fãs de jogos eletrônicos o classificam como o melhor videogame de todos os tempos.
Porém, a maior contribuição do Super Nintendo não pode ser medida com dados estatísticos. Trata-se da paixão e do amor aos games que despertou em uma geração inteira. Aqueles que há 20 anos começaram a descer em canos no Super Mario world, hoje se deliciam com obras primas da tecnologia moderna como God of war 3. Mas nunca esquecem de que, um dia, há muito tempo, havia um encanador de 16 bits que lhes apresentou um mundo mágico.
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